Recurso tátil

Sabemos que uma peça importante do aprendizado, principalmente nos anos iniciais, é o uso do concreto para a melhor compreensão do que está sendo ensinado. O uso de recursos táteis no ensino de crianças e até adolescentes,  com o uso da tecnologia, através de impressoras 3D e cortadoras a laser, podemos criar o imaginário das crianças, tudo o que elas criam podem ter vidas através do concreto (desenhos), como por exemplo, cidades, bairros para o ensino de geografia, D.N.A., cromossomos para o ensino de ciências, e muito mais.

As restrições para o desenvolvimento dos recursos táteis estão relacionadas às limitações dos equipamentos de prototipagem. Para figuras que necessitem representar o volume, o mais indicado é o uso da impressão 3D. Para formatos em que o alto relevo já permite o conhecimento através do tato, o indicado é a cortadora a laser, principalmente, por possibilitar material de baixo custo para a produção dos protótipos.

Protótipo de um cromossomo (Ciências)

              

Protótipo de DNA (Ciências)

                 

Maquete de cidade (para se trabalhar localização em Geografia)

 

Referência: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/148932/000953276.pdf?sequence=1 acessado em 27 de maio de 2020 as 12h25.

Hoje eu quero voltar sozinho - Uma visão sobre deficiência e sexualidade.

Basicamente o filme se passa numa escola, em que Léo enfrenta os empecilhos de conviver numa sala de aula, sendo a única pessoa com deficiência. Junta-se a esses empecilhos o bullying, praticado por alguns colegas e a dificuldade da escola/professores de terem uma interação mais efetiva e acolhedora com o diferente. Sua válvula de escape, é sua amiga Giovana, que tenta 'verbalizar' o mundo a sua volta.

Hoje no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas no mercado de trabalho. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva sendo que o seu ápice foi a conferência mundial de educação especial na cidade de Salamanca em junho de 1994.

Cada deficiência acaba acarretando o tipo de comportamento e suscitando diferentes formas de reações, preconceitos e inquietações, a falta de conhecimento da sociedade em geral faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, peso ou um problema. No plano de governo o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas e na maioria das vezes ficam só no papel.

A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a mútua interação de pessoas com e sem deficiência e o pleno acesso a recursos da sociedade. Cabe lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não só apenas com as pessoas portadoras de deficiência, e isso nos faz refletir sobre questões como: estou disposto a trocar experiências com aqueles que são diferentes de mim? A sociedade do nosso país está realmente igual PARA TODOS?

LINK TRAILER FILME: https://www.youtube.com/watch?v=sw4EJkxHyNw

 Referencia: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000200008

José Victor Zilli

Beatriz Sarne Jordão

Kelly Caroline Dutra

Breno Pereira dos Santos

Queila Portela Fornel

Para começo de conversa...

Para compreender a criança e para nos entendermos a nós mesmos, é essencial tentar compreender, tanto quanto possível, a criança que ainda reside em nós. Pois vários acontecimentos podem ter influenciado a sua atual maneira de se sentir em relação a si próprio e aos outros. A atitude de uma boa disposição para examinar e aceitar as implicações das experiências de nossas próprias infância influi muito sobre o que podemos aprender do estudo de crianças. Uma pessoa não pode atingir a maturidade, a não ser que se dispõe a aceitar incorporar a sua presente existência à tudo que é e que já foi, vale dizer, tudo que pertence ao seu passado e poderia estar atuando agora no presente. O conceito de que uma pessoa sadia emocionalmente amadurecida pode aceitar e integrar seu passado ao presente, sem se fazer de cego ou acusar duramente a si mesmo ou os outro,s está implícito  na maior parte das amplas teorias da psicologia da personalidade na teoria psicanalítica. Esse conceito está expresso na velha advertência: "conheçe-te a ti mesmo".

 Referência: JERSILD, A.T. Editora BESP, 1966. 

Didática a favor da inclusão

 

 

   A didática é a prática propriamente dita. A didática tem em sua essência, o oferecimento de formas variadas de ensinar e de compreender a construção do ensino- aprendizado. “É absolutamente correto afirmar que a integração da didática na formação docente mobiliza a inter-relação disciplinar para a reflexão sobre as atividades pedagógicas caracterizando-se como meditação entre os conhecimentos teóricos-científicos da área escolar (Manuel de Jesus Bastos,2017).

   A educação inclusiva é uma educação voltada para a cidadania global, plena e livre de preconceito de discriminação e que reconhece e valoriza as diferenças. A inclusão prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular.

   No Brasil, a formação de professores e demais agentes educacionais ligados à educação segue ainda um modelo tradicional, inadequado para suprir as reivindicações em favor da educação inclusiva. No entanto, apesar das evidências claras a respeito da viabilidade e da potencialidade do ensino itinerante, não adianta apenas incluir os alunos especiais em classes regulares. É necessário mudar concepções preconceituosas a respeito do que seja educação inclusiva, bem como possibilitar aos professores regulares conhecimentos sobre essa proposta, já que a maioria não se sente preparada para receber esses alunos, como visto anteriormente.

   Todos ganham com a construção de um ambiente educacional inclusivo. “Nós não pensamos que o aluno que não é cego também precisa de informações sensoriais para compreender algumas coisas. Quando oferecemos isso, despertamos nas crianças várias percepções. O grupo inteiro vai aprender muito mais junto.”

  Os ganhos também beneficiam professores e toda a comunidade escolar, segundo a diretora Rosângela Fonsêca, da Escola Francisco Augusto Bacurau, no município de Rio Branco (AC). Em sua instituição, a inclusão é tratada como prioridade no projeto pedagógico da escola e frequentemente os funcionários se reúnem para discutir coletivamente ou participar de encontros de formação. “Nós percebemos uma grande diferença na escola, não só da parte dos funcionários, mas de toda a comunidade.”

 

referências:

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/didatica-formacao-docente acessado dia 19 de maio de 2020 as 9h45.

https://institutoitard.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-um-passo-a-passo-para-a-inclusao-escolar/ acessado dia 19 de maio de 2020 as 9h56.

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40602009000100010&script=sci_arttext&tlng=ES acessado dia 19 de maio de 2020 as 10h13 

https://porvir.org/educacao-inclusiva-e-educacao-para-todos/ acessado dia 19 de maio de 2020 as 10h18